quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estreia. Com um pouco de história.

Pessoas, um pouco de histórias, contos, poemas e afins desta minha mente agitada.
Já que é pra escrever que estou aqui, vamos começar.

 Desde a última ligação já se passavam doze horas, e ele não sabia se ela tinha feito uma boa viagem. Tinha programado um dia todo pra este encontro de início de férias, fazia tanto tempo que não se viam.
 Ela chegou com um sorriso simples e encantador, ele a abraçou e não sabia por onde começar tudo o que tinha ensaiado pra falar, mas não precisou, logo começaram uma conversa sem pé nem cabeça que se estendeu até a porta de saída do aeroporto. 
 Chegando na porta se olharam e começaram a rir, não tinham ideia de pra onde iriam, nenhum plano dos feitos pareciam caber ali. Estavam no mesmo lugar que se conheceram anos antes, em um esbarrão. Então, deram as mãos, olharam-se, se beijaram e foram caminhando rumo a pousada que iriam ficar.
 Mais tarde depois de tudo organizado, foram dar uma volta pela pequena cidade, aquela cheia das lembranças de momentos já vividos, e compartilhados.
 E sem um rumo certo, sem um porque simplesmente andaram até anoitecer, e continuaram andando até cansarem, sentarem e se observarem por um tempo sem fim.
 Podia ser a última vez que se veriam, os planos sempre os distanciavam, então viveram aquele dia como se fosse o último. Mas, como nenhum plano valia mais do que a sensação de paz interior, ambos decidiram que todos os dias seriam como o último, e pra sempre estariam juntos.
 E assim, naquela pequena cidade começaram o seu pra sempre. E assim foi, até que o último suspiro os separou.

 Pessoal, até breve, não prometo pontualidade, contos bem feitos ou coisas do tipo, mas deixo que o coração fale, por isso, aqui os entrego palavras.